A citricultura é um dos pilares do agronegócio brasileiro, movimentando mais de US$ 14 bilhões anualmente. Esse valor impressionante não apenas ressalta a importância econômica do setor, mas também posiciona o Brasil como líder global na produção de suco de laranja. A região do cinturão citrícola, que abrange São Paulo e Minas Gerais, é o maior produtor de suco do mundo, consolidando a posição do país no cenário internacional
Panorama atual e Exportações e Mercado Internacional
O Brasil continua a ser o maior exportador de suco de laranja do mundo, com a União Europeia sendo o principal comprador. Em 2023, as exportações de suco de laranja superaram em 21% os números do ano anterior. Este crescimento reflete não apenas a qualidade do produto brasileiro, mas também a importância do citricultor no cenário global.
Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a safra brasileira de cítricos 2023/2024 está projetada para alcançar 410,6 milhões de caixas, um aumento significativo em comparação com a safra 2022/2023, que encerrou com 314,21 milhões de caixas. Este crescimento é um reflexo da recuperação das lavouras após adversidades climáticas, como geadas e secas, que impactaram negativamente a produção no ano anterior.
Conforme a Fundecitrus, as principais variedades produzidas na última safra foram:
- Valência e Valência Folha Murcha: 105 milhões de caixas
- Pera Rio: 96 milhões de caixas
- Hamlin, Westin e Rubi: 58 milhões de caixas
- Natal: 38 milhões de caixas
- Valência Americana, Seleta, Pineapple e Alvorada: 16 milhões de caixas
Apesar dos desafios enfrentados devido a desequilíbrios no regime de chuvas, que causaram uma queda prematura de frutos, o aumento no tamanho médio dos frutos colhidos ajudou a compensar as perdas.
Essas são as projeções para 2024
Para 2024, as perspectivas são promissoras. A USDA projeta uma produção significativamente reduzida de cítricos nos Estados Unidos devido aos danos causados pelo furacão Ian, que devastou a Flórida. Em contrapartida, a produção brasileira deve continuar a crescer. O CEPEA Esalq/USP estima que o preço da caixa de laranja, que fechou 2022 a R$32,01, pode superar os R$42,00 em 2023. Além disso, a média do tamanho dos frutos deve aumentar para 165 gramas devido ao bom regime de chuvas.
Principais Pragas e Desafios
A citricultura enfrenta constantemente ameaças de pragas como o bicho-furão e as moscas-das-frutas, além do greening, uma doença devastadora que obrigou a erradicação de cerca de 6% das árvores no cinturão citrícola paulista e mineiro. A luta contra essas pragas fundamental para manter a produtividade e a qualidade das safras.
Para combater essas pragas, algumas das soluções mais eficazes estão os inseticidas biológicos e químicos, que atuam diretamente no controle de pragas como o bicho-furão e as moscas-das-frutas.
Além disso, fungicidas específicos podem ajudar a prevenir infecções e manter as plantas saudáveis. Para o greening, produtos à base de antibióticos específicos, aplicados de maneira controlada, podem inibir a propagação da bactéria causadora da doença.
A Confortin oferece uma linha completa de produtos de alta tecnologia, incluindo geolocalização para identificação rápida de focos de infestação, garantindo assim uma gestão eficiente e sustentável das lavouras. Fale com nossa equipe para conhecer os produtos.
A Tecnologia na Citricultura
A adoção de novas tecnologias é fundamental para enfrentar os desafios da citricultura. Máquinas de poda, geolocalização para rápida identificação de pragas e técnicas avançadas de manejo são algumas das inovações que podem garantir safras mais lucrativas e sustentáveis. Essas tecnologias ajudam a manter a saúde das plantas, melhorando a qualidade e a quantidade da produção.
A Confortin como Parceira dos Produtores
Na Confortin, entendemos os desafios enfrentados pelos produtores de cítricos e estamos comprometidos em oferecer soluções que promovam a sustentabilidade e a eficiência. Com uma ampla gama de produtos e tecnologias avançadas, estamos preparados para ajudar os produtores a maximizar seu potencial produtivo e enfrentar os desafios climáticos e de mercado.